segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A Minha Graça te Basta

“A minha graça te basta” (2Coríntios 12:9)

Se nenhum dos santos de Deus fosse humilhado e sujeito às provações, não conheceríamos tão bem nem metade das consolações da graça divina. Quando encontramos um andarilho que não tem onde reclinar a cabeça, mas que pode dizer: "mesmo assim confiarei", ou quando vemos um pobre necessitado de pão e água que ainda se gloria em Jesus; quando vemos uma viúva enlutada assolada por aflições e ainda tendo fé em Cristo, Oh! Que honra isto reflete no evangelho.

A graça de Deus é exemplificada e engrandecida na pobreza e nas provações dos crentes. Os santos resistem a todo desalento, crendo que todas as coisas cooperam para o seu bem, e que, entre todas as coisas aparentemente ruins afinal florescerá uma verdadeira bênção - que, ou seu Deus operará um rápido livramento, ou, com toda certeza, os sustentará na provação, enquanto assim Lhe aprouver. Esta paciência dos santos prova o poder da graça divina. Há um farol em alto mar: a noite está calma - não posso dizer se sua estrutura é sólida ou não; a tempestade precisa desabar sobre ele, e só assim saberei se continuará em pé.

Assim é com a obra do Espírito Santo: se ela não fosse cercada por águas tempestuosas em muitas ocasiões, não saberíamos que é forte e verdadeira; se os ventos não soprassem sobre ela, não saberíamos o quanto é firme e segura. As obras-primas de Deus são aqueles homens que permanecem firmes, inabaláveis, em meio às dificuldades:

"Calmo em meio ao choro transtornado
Confiante na vitória."

Aquele que quer glorificar seu Deus deve ter em conta o enfrentar muitas provações. Nenhum homem pode ser reconhecido diante do Senhor a menos que suas lutas sejam muitas. Se, então, o teu for um caminho atribulado, regozija-te nele, pois mostrarás o teu melhor diante da toda-suficiente graça de Deus. Quanto a Ele falhar contigo, jamais penses nisto - odeia este pensamento. O Deus que foi suficiente até agora, o será até o fim.
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Charles Haddon Spurgeon

Fonte: Morning and Evening (Devocional vespertina do dia 04 de Março)
Tradução: Mariza Regina Souza

1 Comentário:

Jair Kunzler disse...

Caro Martins

O plano de Deus desde o inicio, foi de glorificar Seu filho Jesus Cristo. Para isso, Ele escolheu para Si um povo que pudesse adorá-lo e glorificá-lo como tal, Senhor e Rei. O Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo é o mesmo do antigo e do novo testamento da Bíblia Sagrada, livro esse que é a Palavra de Deus, inerrante e infalível. Cremos que além desse, não há outro livro ditado por Deus, revelando Seu propósito e Suas promessas. Com a criação do homem, que Deus fez à Sua imagem e semelhança, no princípio, perfeito, sem pecado e em plena comunhão com Ele, foi dado o primeiro passo para a glorificação do Filho (Jesus). Porém, o homem cedeu ao impulso do pecado, entrando, dessa forma, a corrupção na humanidade, e as terríveis conseqüências que vemos por aí. Os males desse mundo, digamos, orgulho, cobiça, imoralidade, guerras, fome e tantos outros, tem sua origem no pecado do homem. E a solução de Deus, o Pai, para restaurar a humanidade novamente, religá-la a Ele, para que dessa forma seja liberta dessas coisas, por meio da fé, foi crucificar Seu filho, para que pelo derramamento de Seu sangue, os pecados dos homens fossem perdoados. Pois sem derramamento de sangue não há remissão dos pecados (Heb. 9:22). No antigo testamento obtinha-se o perdão pelo sacrifício de animais, como oferta ao Senhor por esses pecados. O Sacrifício de Cristo na Cruz, sua morte e ressurreição, foram substitutos para os sacrifícios de animais. Temos agora, acesso a Deus Pai, pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz e a regeneração do Espírito Santo em nossos corações, pelo arrependimento dos nossos pecados.
Deus é Amor, e não há nele injustiça alguma. O SENHOR é justo... ele não comete iniqüidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha (Sof 3:5).
Que Deus te abençõe

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