sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cristo, o único Mediador entre Deus e os homens

A doutrina que Cristo é o único mediador entre Deus e os homens carrega muitas outras implicações. Por essa razão, isso deve ser constantemente enfatizado, e devemos lutar para corrigir violações inconscientes dela em nossa teologia e prática. Por exemplo, pais que são crentes não deveriam assumir que sua fé tenha qualquer influência direta sobre a salvação dos seus filhos. Cristo é o único mediador. Um marido ou esposa não deveria assumir que ele ou ela é um crente simplesmente porque o cônjuge parece ser um. Tudo isso parece elementar, mas quantas pessoas sentem uma medida de segurança simplesmente porque estão relacionados de alguma forma com crentes devotos? Esse sentimento é uma promessa vazia. O que eu faço? Pela força que Deus me dá, eu me lanço aos pés de Cristo, envolvo meus braços ao redor dele, e recuso soltar. E tenho grande confiança diante de Deus porque tenho grande confiança que Cristo é justificado e aceito diante de Deus.

A tarefa do ministro, e de fato a tarefa de todo crente, é dizer aos pecadores que façam isso – isto é, lançar mão de Cristo, e se apegar a ele como sua própria vida e fôlego, para que possam ser salvos. A maior traição contra a graça divina e nosso santo chamado é reunir discípulos para nós mesmos. É verdade que podemos nos tornar mestres de outros, mas é para ensiná-los a confiar em Cristo, não em nós mesmos. Não podemos salvar as pessoas; não podemos dar-lhes o que precisam. Mas dizemos-lhes: “Vão até Cristo, e encontrarão salvação, poder, renovo e água viva para satisfazer vossa alma. Vão até ele agora com toda a sua mente e palavras. Somente ele pode salvar-vos da condenação, e conceder-lhes confiança diante do Santo Pai”.

Vincent Cheung

Extraído do texto Um Só Mediador

4 Comentários:

Armando Marcos disse...

Oi! o sermão do spurgeon que pegeui a farse é deste link aqui (http://www.spurgeon.org/sermons/2251.htm) , em inglês, e que traduzi com o tradutor do Google. se puder corrigir ele, eu agradeço( pois eu corrigi a tradução mais ou menso, pois sou terrivel em inglês, e esse sermão ainda não tem em espanhol, que é de onde eu tiro quase tudo que eu traduzo de novidade dos sermões do Spurgeon
Alias, esse artig do Cheung estará no blog sola, e eu dei uma olhada nele no monergimso tambem. muito bom!
Abraços
Armando Marcos

Jair Kunzler disse...

Ok Armando, darei uma olhada no artigo Spurgeon. Se puder contribuir de alguma forma, entrarei em contato.
Deus te abençõe

Elizeu Rodrigues disse...

Um dia perguntei a um professor de apologética: "Se Jesus é Deus como ou igual ao Pai, como diz o credo de Atanásio, como Ele pode interceder a sua própria essência, ou ao Pai, que é uma Pessoa da Divindade idêntica a Ele?

A resposta foi: Na PRESCIÊNCIA de Deus...
Não respondeu nada, apenas enrolou.

Na paz de Cristo, Elizeu

Saulo R. do Amaral disse...

Não sei se entendi muito bem a pergunta. Sim, as 3 pessoas da trindade são iguais e plenas na sua essência. No entanto existe uma subordinação quanto à ordem e relacionamento (não quanto à dignidade ou essência). Por exemplo, o Pai cria, o Filho redime e o Espírito Santo santifica. Creio que a intercessão de Jesus ao pai deva ser vista à luz dessas distinções pessoais dentro da essência. Acho que se você ler uma Teologia Sistemática, como a do Grudem ou do Berkhof, terás a dúvida esclarecida.

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